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domingo, 31 de julho de 2011

Poesia/Aconchego


ACONCHEGO.

As tardes chegam trôpegas ,
Sinto falta do perfume dos teus dias.
Tua presença se desdobrando em mil.
Quero me acasalar no teu calor.
Fazer uma moldura dos nossos encontros.
Tê-los perpétuos em minha mente.
Não sei dançar, sem te dar as mãos.
Não sei te amar, sem alcançar a lua.
Não sei ser tua, sem ser estrela.
Não sei quantos passos ainda me faltam.
Para ser toda aconchego.
Mas vislumbro a idéia de que tudo tem seu meio.
Tem seu jeito de se acertar.
E ser verdadeiro!


Luana Barcelos

Um comentário:

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