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sábado, 23 de julho de 2011
Poesia/Meu bem, meu mal.
MEU BEM , MEU MAU
Foi me deixado de lembrança
O arrancar das pétalas da margarida.
Minha mãe sempre dizia:
Assim, saberás se és querida.
Neste mágico despedaçar.
Eu sempre ficava triste.
A brincadeira de amar
Terminava, sempre, num mau convite.
Logo, desacreditei nessas coisas de criança.
E fiz do amor um treinamento,
Como se aprende uma dança,
Que só dura por um momento.
Mas, hoje, ganhei do moço do mercado
Flores de margaridas plantadas no vaso.
Senti que o mau já não me amedronta.
É no broto que se esconde a esperança!
Luana Barcelos
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