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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Poesia/Onde Ficar




Onde Ficar.

Ouvi o canto do rouxinol.
Eu adormecia sonhando,
No meio do milharal.


Meu corpo se espreguiçava.
As nuvens iam se abrindo,
Agora, eu acordava.


Ah!Como eu era preguiçosa!
Olhava a jabuticabeira,
Que também era dengosa.


Na roça, o tempo era esquecido.
Não havia ânsia de viver,
Nem existia perigo.


Ai... que viajo só no pensamento.
Cá fora, tenho trabalhos a fazer;
É precioso cada momento.


Eu não sei onde ficar.
Minha mente é dividida
Entre os prédios da cidade e o luar.


Vou para mato admirar o colibri.
Abastecer-me do verde.
E me fazer mais feliz!

Luana Barcelos

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