Deixei para trás a bagagem pesada
O caquinhos que não colavam
Deixei para trás o olhar encoberto
O gosto do vinho envelhecido
Troquei de bebida
Atravessei a fronteira
Virei o lado da peneira
Quero um instante de alma nua
De pessoa com a cara exposta
Mente insensata e coração coerente
Não dormi com o acaso
Também fiz acontecer
Hoje, quero as cartas na mesa
Fogueira aquecendo a escuridão da vida
Sol derramando sorrisos
Quero aquele instante de satisfação
De saber que fiz o meu melhor
E colhi justiça
Quero aquele instante de leveza
Quando já não importa a força contrária da correnteza
Mas o destino das águas.
E nesse instante tudo se consola
É que sei sublimar circunstâncias
E me dar mais chances para viver!
Luana Barcelos Dantas
Aparando as arestas
ResponderExcluirLindo o seu poema. Inclusive me emocionei com o poema. Porque estou nesse processo. Espero me dar mais chances. Beijinhos.
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