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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Juventude





Repentinamente , uma alegria na alma
Leveza do meu ser abrandado pela brisa
Riso interior sem motivo aparente
Uma disposição nova no enxergar
Felicidade por ser amada
Aquele amor doce de leite
Aquela calda de chocolate
Um travesseiro meio as nuvens
Hoje acordo mais segura
Mais disposta a me dar as mãos
Estive tão desencontrada de mim
A janela é abertura para nossos sonhos
Vivo-os na plenitude do agora
Sem adereços e sem maquiagem
Vou desfrutando desta felicidade momentânea
Talvez ela perdure
Talvez ela dilate minhas pupilas
E me devolva enxuta
De toda tempestade, todo conflito e amargura.
Talvez, eu vire raiz
Penetrando na fragilidade do meu ser
E seja uma aprendiz
Da arte de estar sempre a rejuvenescer

Luana Barcelos Dantas